A NECESSIDADE DO APÓSTOLO PAULO
(CARSON. D A. Por Amor a
Deus: Editora CPAD, Rio de Janeiro, 2009).
Suponha que você está
pregando para estudantes universitários, ou para jovens executivos entre seu 20
e 30 anos, digamos, em Nova York. Se tiver que falar sobre Romanos, de que
forma exatamente você lidará com a homossexualidade no capítulo 1 e com a
eleição no capítulo 9? Como falaria sobre o inferno nas diversas passagens em
que o próprio Jesus empregou as mais terríveis imagens? Até que ponto você
seria tentado a recuar ao lidar com a absoluta exclusividade do evangelho ou
quando for falar sobre dinheiro com pessoas ricas? Não podemos nos esquecer de
que Paulo quis pedir oração. Alguns líderes acham que nunca deveriam admitir
uma fraqueza, um medo ou uma necessidade. Agem como se estivessem acima de
qualquer temor. Paulo não. O pedido que ele faz não é pro forma: ele pede
oração para pregar destemidamente o evangelho porque já vinha pregando há
tempos, e se conhecia muito bem para saber do poder e do perigo de pregar
meramente pela aclamação popular. Ao pedir oração, ele admite seus medos, e
garante a solução divina.
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